Mais dificil do que parece

Voltar depois de quase um ano fora é como voltar no tempo.
Assistir o Big Brother, ver a Globeleza, e as enchentes no interior de Minas.
Tudo a mesma coisa.
Olhar minha família e perceber que o amor que a gente tem um pelo o outro nao requer nenhuma proximidade física. A gente vai estar sempre perto, como estávamos antes de eu chegar.
A diferença é voltar para um tempo que tambem andou para muita gente, e aí é mais complicado do que parece.
Ninguém mais está naquele ponto exato da estrada em que fez a gente se conhecer. É como se meus amigos estivessem todos espalhados pelo caminho, cada um num lugar diferente. E nao é tao simples assim reecontrar-se quando o tempo é curto e as funções muitas.
Parte do que eu estou escrevendo aqui é para justificar o fato de que provavelmente não vou me encontrar com todos aqueles que eu chamo e trago dentro do coracao como amigos.
A outra parte é para tentar pôr para fora do peito aquilo que eu ainda nao consegui processar direito (vide a merda que este texto esta saindo).
Resumindo..é estranho. É estranho estar aqui e saber que não sou mais daqui. Que estou aqui, que meu coração mora lá, mas que tem bagagem espalhada para tudo quanto é lado. Fico tentando abrir todas as caixas e gavetas da minha vida e ver o que eu devo levar ou o que eu devo jogar fora de vez.
Mas com amigo é diferente. Amigo não dá para levar, não dá para jogar fora. Só dá para deixar assim, espalhado por tantos cantos, cidades, agências e endereços.
Para concluir e ser bem sincera, mal tenho dado conta do sobrinho que conheci agora. E olha que ele só tem 9 meses.
Beijo e me perdoem pela confusão. Depois de tanto tempo estudando hebraico, me esqueci que coisas simples também podem ser complicadas.

Muita LUZ e se tudo der certo, até breve.