33 anos depois

Entao, finalmente, tinhamos chegado as duas no topo do Everest.
Ao nosso lado, nossos amados companheiros, nos preparavam uma xicara de cha,

outra de coca-light.
Ao redor, o mundo inteiro.
A neve branca quase nao deixando a gente abrir os olhos.
Um tipo de vista que nao dah para descrever
E depois de descansar da subida um pouco e recuperar o folego comecamos a conversar:

- Uau Dani…e agora?
- Sera que podemos ir mais alto um pouquinho?
- Mas a gente jah esta no topo. Daqui, soh se a gente alugar um balao.
- Balao? Ummm…interessante einh?… mas sera que a pele da gente nao vai ficar muito seca lah em cima?
- Tenho certeza que voce trouxe cremes suficientes para a gente viajar mais uns 5 anos.
- E a galera?
- Que galera?
- Todo mundo.
- Todos os nossos 2.853 amigos?
- 2.854…nao esquece daquela garota que a gente conheceu em Katmandu.
- Acho complicado trazer todo mundo pra ca agora...ia ser um sonho... mas serah que a montanha aguenta?
- Ah..eh tao lindo…eles tinham que ver isso…e a gente podia fazer uma baladinha aqui…nem precisa muito, a gente traz o ipod, umas caixinhas de som, umas cervejas...
- Cerveja com este frio?
- Tah bom, vinho entao…
- Na minha opiniao, ou a gente sobe os 4 no balao agora ou a gente desce e faz a festa lah embaixo.
- Vamos perguntar pros meninos?
- Cade eles?
- Estao fazendo uma fogueirinha ali pra gente esquentar as maos.
- Bom, entao vamos relaxar um pouquinho ateh decidir...mas primeiro eu preciso achar meu isqueiro.
- Xi.....perdeu o isqueiro de novo?
- Normal.
- Entao acende na fogueira mesmo.
- Boa.
- Ai,ai…(suspiros)
- Ai,ai…(suspiros)